quinta-feira, 2 de junho de 2016

Resenha Minhas tardes com Margueritte - La Tête en friche (2010)

Gracioso é o adjetivo adequado para esse delicado filme francês, baseado no livro de Marie-Sabine Roger, sob o mesmo título em sua língua original, e que têm como atores principais: o famoso Gérard Depardieu e Gisèle Casadesus.

Germain é um homem de cinquenta anos, que vive dos “bicos” e dos alimentos que planta em seu jardim. Ele mora em um trailer que fica na propriedade da mãe.

Sua vida é simples e movida pela rotina. Seu escape é sua namorada, personagem desenvolvida pela atriz Sophie Guillemin.

A trama se desenvolve sob as frustrações de Germain, que foi muito hostilizado quando criança por sua mãe, colegas e professor; sobretudo quando convidado a ler nas aulas.

Um de seus hábitos era dar comida aos pombos em uma praça e, numa dessas tardes, conhece Margueritte, uma Senhora muito simpática, que fazia da praça seu local de leitura.

Depois de conversarem e ela mostrar interesse a respeito dos pombos e das histórias de Germain, a Senhora passa a compartilhar as tramas dos livros que lê, como a obra de Albert Camus. Germain, muito interessado e motivado por ela, passa a perder o receio de ler.

Quando a amizade está fortalecida, de modo que os encontros diários passaram a fazer parte da rotina de Germain, Margueritte precisa mudar-se para outra cidade, tendo que cancelar a programação literária.

Com essa e outra perda, o protagonista passa a compreender tudo que lhe ocorreu até então, e desenvolve um plano para mudar o trajeto da sua vida.

A troca que há entre os dois personagens principais e todos os dilemas enfrentados pelo personagem de Gérard faz-nos refletir sobre a complexidade das relações e o quão cada uma delas nos influencia. Dá-nos a esperança de que, com incentivo, amor e determinação, todos podem evoluir.

Uma película simples, mas emocionante e envolvente, com grande valor motivacional. Por esse motivo, indico assistir! Bom filme.


Resenha em Libras:




Assista ao trailer:



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